Santiago, será que chegamos?: Dia 2 : Zubiri

Depois de fazermos as contas e olhar aos kms em falta e principalmente com a desilusão de Roncevalles, alteramos um pouco os planos e decidimos ficar um dia em Pamplona. Quer isto dizer que fizemos uma etapa, tão grande como atravessar Lisboa e na mesma inclinação (plana) como da Expo aos Pasteis de Belém!

Aproveitamos para ver Larrasoña, ou melhor passar por, não se pode dizer que seja mt grande, tem esta rua!

Depois arriscamos pela primeira vez no trilho, o que não durou mt tempo. Primeiro fomos devagar para não nos salticarmos, depois continuamos devagar, mas para os pés não escorregarem, por último já não travamos para não nos desequilibrarmos e no fim estamos todos sujos!

Sempre achei que pelo camimnho iria conversar com imensa gente e de facto acontece, mas por breves momentos. Entretanto, conheci um Polaco, que foi a pessoa com que mais conversei, se podemos chamar isso a quem me veio dar um baile em música portuguesa, de Carlos do Carmo a Deolinda, conhecia tudo... disse-lhe ainda que até me estava a sentir mal, pois não conheço nenhum grupo polaco, não faz mal disse-me, aliás na Polónia temos mais Jazz, respondi-lhe que gostava imenso, logo me indicou um trompetista que disse ser um dos melhores do mundo, nem agora me lembro do nome, lá fiquei mal vista!! Algo que li imenso nos blogs é que mesmo que façamos o caminho sozinhos , nunca nos sentimos. Pois ele disse-me: sinto-me só, todos os dias pessoas diferentes, nunca tenho mais do que a primeira conversa… ora bolas é natural para quem o está a fazer ao contrário, "onde andava eu com a cabeça??" confessou-o no final (saiu de Santiago e tenta chegar a França)!!!

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